Quando meu sangue for grosso
Quero ser adubo sob uma árvore sem nome
Não estarei para esperar as flores
Perderei no caminho as virtudes
Afogarei as vontades no nada
Não falharei no voo tão simples dos pássaros
Colocarei Teus retratos de lado
Subindo ao imenso inaugurar o eterno
Sem lições desses dogmas fósseis
Sendo a mesma água que das marés monstruosas retorna
Na chuva fina sobre pequenas nascentes nas montanhas
Correr todas as terras até conhecer o caminho dos rios
Até deitar outra vez no imenso e profundo oceano