18 de jan. de 2014

a morte e o único amor... (poema)



quando Alétheia meu único e verdadeiro amor acaricia com essa maiêutica pública e constante a que não consigo me negar e por fim me obriga minuto a minuto a morrer como morreu o meu como de muitos único herói o veneno que devo tomar é o conhecer do desprezo ingênuo de vocês meus amigos é porque também escolhi a ignorância como minha sabedoria serenamente aceitar a inútil ilusão de que alguns correriam para alertar que poderiam reverter uma sentença milenar que é imposta àquele que não vai se esconder que não vai deter o sacrifício a que seu espírito o obriga e muito mais além não vai deixar de desvelar sua própria insignificância aos quatro ventos que voam sem parar da boca de sua mãe pagã






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