Oração da noite adentro... (prosa poética)

Pare de frescura. Na massa vai todo mundo. Malandro, beato, andarilho, crente, bandido, criminoso, herói, erudito, moleque, véio, reaça, vândalo, casto e pervertido. Nenhuma revolução foi pura. O poder é sempre franqueado depois, na dança das cadeiras... Quem sentar primeiro leva. É o povo unido constantemente que jamais é vencido. É a contradição da loucura que vence o poder da razão dia a dia. É a baderna da diversidade que tem desiludido a moralidade da dominação. O povo dividido em grupelhos de cumplicidades como choramingam por aí não gera revolução... Motiva a guerra civil. Punks, existencialistas, fascistas e bacanas! Uni-vos, dilui-vos e esquecei-vos! Virem gente! É no horizonte que irão em frente sempre! Igualdade e respeito nascem de um jogo de braço de ferro entre indivíduos não de campanhas hipócritas entre ideologias. Pois de Putin, Stalin, rei ou rainha, Lulla, Dilma, Evo, Castro e Obama, ou sei lá quem mais será... É governo... E governo é exploração, é poder aglutinado, e vai certamente (mesmo que você ache super gostoso) F.O.D.E.R com você! Vou acreditar no desconhecido, pois ele nunca quis me controlar...