11 de mar. de 2014

Conto de Fodas (sátira)



E aqui no Brasil foi assim... Tem sido um conto de fadas e também de fodas pra mim, pois sempre fui fadado a que me fodessem. Desde que eu me vejo nessa. De outra época fale quem viveu o quê. No início era uma vez e em toda parte andando os Cavaleiros de Chumbo da Morte (que escreviam e se não lia o pau comia) que desciam o porrete, jogavam os contras vivos no mar e os artistas bacanas mandavam de boa pra Europa. Um dia veio o Mágico dos Póz e Supositórios (que escrevia com a gilete fazendo carreiras e mais carreiras) que cheirou o país inteiro, sacou toda de uma vez só a grana do caixa e pá, e está por isso mesmo até hoje e ainda dá pra sair na foto sorridente abraçando o maior Ogro Sarnento da nação que até hoje só vive nas cavernas (que escreveu umas merdas babadas). Depois por um tempo se corresse o Príncipe dos Sociólogos (que esqueceu o que havia escrito) liberando tudo fez pacto com o demônio, e te rasgava inteiro e te privatizando junto na hora falando com a batata quente na boca: Eu sou free! Eu sou free! Je suis libre! Je suis libre! E logo mais um pouco se ficasse o Sapo Barbudo Pinguço (que nunca escreveu nada e acha que isso é uma puta frescura) que aprendeu a fingir sorrisos pra ganhar e ganhou... e te comia e ainda tá te comendo e tem que carregar pra ele as suas bolsas, bolas e os bagos fedidos dos escrotos do partido dele... e agora a Rainha Má de Cara Fechada (que nunca escreveu só preencheu tabelas e mais tabelas de estatística) que manda derrubar barracos, queimar florestas, inundar aldeias e se precisar também socará o exército em cima do próprio povo e aí vira a carinha pro lado na frente do espelho e fica repetindo pra ela mesma com biquinho: pib... pib... pib... pib... e te manda pro calabouço esculhambado... CALABOUÇA! É TERRRORÍSTICO!