O Rei Pelé, o Adestramento, a Mentalidade de Modelo e a Consciência de Escala.
"Senti medo, um terrível medo quando vi aqueles olhos. Pareciam olhos de um animal selvagem, olhos que soltavam fogo". Overath, jogador alemão nas Copas de 1966 a 74, sobre Pelé em campo.¹
Um dos maiores exemplos que vislumbro para explicar sobre a diferença de proporção entre a mentalidade de modelo e a consciência de escala pode ser colhida através da compreensão de um dos mais conhecidos fenômenos na história da humanidade, o Rei do futebol, o Pelé. Edson Arantes do Nascimento, ele mesmo, deixa claro que ele e Pelé são dois níveis, de uma mesma escala. Edson vai até um certo ponto onde Pelé é agregado e aí continuam juntos embora a a personalidade, a mentalidade, Edson,seja incorporada na consciência, a imaginação, Pelé. "Nunca pensei que ia ser grande", disse Edson Arantes à CNN². Quem nunca pensou em ser grande? o Edson. E quem é o grande? o Pelé. "O Pelé eu acho que não morre mais"³, disse em outra entrevista o Edson Arantes do Nascimento. A personalidade, o Edson, é mortal, o Pelé, o fenômeno anímico, é imortal. Parecem coisas insignificantes, mas é um testemunho cabal. É interessante perceber que Edson não controlava Pelé, que surgia como uma entidade autônoma, pondo medo em todos, que realizava coisas que o próprio Edson não conseguia explicar. Ao estudar a relação Edson e Pelé, é possível provar a presença de uma qualidade mais ampla que a personalidade agindo, que recebe até mesmo um outro nome, uma qualidade superlativa, que se pode entender como anímica.
Entretanto, é preciso inverter nossa reflexão. É necessário adotar uma perspectiva de escala imaginativa, polissêmica, fractal e não apenas nos mantermos na mentalidade comparativa, de modelos pela superação da continuidade linear do pensamento, como bem alertou Gaston Bachelard: “O que queremos empreender aqui, com efeito, é apenas uma tarefa de libertação pela intuição. Como a intuição do contínuo nos oprime com frequência, é indubitavelmente útil interpretar as coisas com a intuição inversa"4. Neste sentido, para exemplificar esta possibilidade, como um aquecimento para provocar esta inversão, antes de discorrer um pouco mais conceitualmente sobre esta relação que eu chamo de drama modelo/escala, podemos usar uma outra situação, a do adestramento canino.
Muitos cachorros são treinados na excelência para respeitar e responder a comandos de ação dentro de atividades de trabalho ou esporte junto a humanos chamadas de função. A caça, o pastoreio, o resgate, o policiamento, a proteção pessoal, a guarda territorial e até mesmo a guerra. E há uma função, talvez menosprezada por muitos adestradores e mal entendida de um modo geral, que é a função de companhia. Geralmente os cães super treinados realizam tarefas incríveis, porém, numa único mesmo ambiente e sempre num mesmo contexto. São realmente grandes conquistas e façanhas, entretanto, não é necessário desmerecer o cachorro de companhia para valorizar os das outras. E aqui começa uma possível reflexão sobre uma nuance que pode inverter o olhar. Quando observamos não apenas os modelos separadamente, mas a escala dos contextos, podemos perceber que, proporcionalmente, o cachorro de companhia é muito mais difícil de controlar porque este, além de conviver diariamente com o dono, está inserido em muito mais exigências e ambientes mais complexos que o cão super treinado, que comumente é mantido em isolamento controlado enquanto não é levado para o ambiente onde deverá atuar. Neste confinamento, os cães de função exclusiva acabam entendendo o seu trabalho como a única oportunidade de uma experiência livre, pois, são treinados com o conceito de recompensa e punição que restringe sua liberdade, e muitas vezes até a alimentação, sempre que não colabore corretamente, fazendo com que a barganha tenha um peso considerável nas respostas ao adestramento. Já o contexto de companhia é muito mais complexo, pois exige do cão muito mais do que respostas condicionadas, desde que a convivência cotidiana é simultânea com a companhia do seu dono, ou tutor, onde acabam ocorrendo concessões obrigatórias em que o cão deve assimilar modos de ação que envolvem até um raciocínio inédito, e mesmo improvisado, como acontece muito com os cachorros "vira-latas" que acompanham alguns catadores de sucata em carrinhos de mão ou mesmo são companheiros de moradores de rua. De um certo modo, enquanto é desejável que o cão de companhia julgue e escolha baseado na sua percepção intuitiva da ação simultânea do dono, ou o que é melhor improvisar diante de situações inusitadas, os cachorros de trabalhos exclusivos decoram e repetem instintivamente e são condicionados que, se não forem absolutamente obedientes, sofrerão restrições e até mesmo perderão o direito de exercer a função que viciaram realizar.
Ao mesmo tempo que as realizações dos cães super adestrados impressionam muito mais pela sua precisão, são apenas movimentos repetitivos e sempre num lugar conhecido, por outro lado, embora as ações e reações dos cães de companhia pareçam simplórias, dependem de uma interpretação da realidade, uma qualidade aleatória muitas vezes julgadas como erros, que precisam de um tempo para se readaptar consciente e constantemente a cada nova situação e ambiente inesperado. Ou seja, seria como comparar um empregado, que pode dialogar com seu chefe e apresentar soluções próprias, com um servo, que deve agir repetitivamente sem questionar seu senhor e que será punido se o fizer. E aqui estamos diante do paradoxo que define o drama modelo/escala, o adestrador com capacidade técnica lida apenas com modelos estáticos que apenas precisam de repetição e fomentam o instinto do cão de trabalho, ao passo que ao dono do cão de companhia, geralmente não capacitado adequadamente, recai uma necessidade de um conhecimento e habilidade muito mais complexa para instigar a intuição de seu cão. Este é um cenário comum dessa relação paradoxal entre mentalidade de modelo e consciência de escala: o capacitado se gaba de seus feitos, mas dissimula que se utiliza apenas de modelos limitados que bastam ser repetitivos, já o leigo é condenado em seus fracassos diante de escalas complexas que exigiriam conhecimento que este não desenvolve. É exatamente neste desequilíbrio que é necessário intervir.
É imprescindível a partir daqui estabelecer o que é uma coisa muito importante: as diferenças entre pensamento e imaginação, personalidade e alma. Pensamento é atividade da personalidade, tributária da idéia de continuidade, da técnica, da memória, do que é conhecido⁵. A imaginação é trabalho da alma, da intuição, da imaginação que incide no instante poético misterioso, insondável. Ao sugerir a idéia de que a imaginação é uma obra exclusiva da personalidade, cai-se na malha da idéia da continuidade e se fecha a porta ao entendimento de como é a ampla a vida humana, pois é a personalidade é que é imaginada, que é criada pela imaginação. A força de uma criação humana não está na expressão de uma individualidade, de identidades, mas exatamente na diluição desta. Seu legado sugere mais a apreensão de uma alteridade espiritual, que busca tudo partilhar e agregar, do que a simplificadora noção de alguém genial que supera os demais numa corrida de supetação. Essa visão de individualismo, essa idéia de autor genial, é a atitude simplória e ridícula de uma personalidade que irá sempre negar o segredo que a fez participar do evento espiritual que permitiu uma criação artística e, principalmente, a invenção técnica. É uma redução racionalista para garantir a si mesma a glória do instante e negar a escala, a alma, a imaginação que agiu sobre ela. Genial é a alma humana da qual a personalidade deveria ser apenas uma expressão. Assim, essa ação artística, pelo contrário, é um álibi, a prova de um encontro que se envolve num movimento anímico, arquetípico e sagrado que é em si mesmo a própria desconstrução do conceito de individualidade puramente técnica. Mas, esse não é o encontro da personalidade com a imaginação, e sim um encontro desta com a uma alma artística, do qual a personalidade é testemunha e materializa nas suas ações. E por isso é tão perigoso valorizar quem faz, quem executa a obra sem entender que esta é muito mais do que uma realização do pensamento. A obra é da imaginação, da consciência, e esta é ligada a processos mais profundos e mais amplos do que os do pensamento, que pode ser entendido também como mentalidade, a principal atividade da personalidade.
Muitas vezes a espantosa profusão de momentos extraordinários criados nesses instantes de profundidade de alma é completamente desencontrado da narração da personalidade, como se evidencia na dificuldade de Edson explicar o Pelé, pela insistência medíocre dessa narrativa do pensamento que tenta sempre explicar e racionalizar além do necessário, deixando de reverenciar o instante da consciência. Neste ponto posso visualizar perfeitamente a contradição que surge entre ver o mundo com o pensamento e, por uma outra perspectiva, entender a expressão da imaginação das criações da alma. Afinal, o que é essa coisa que permite a uma pessoa criar uma poesia tão estarrecedora mesmo sem se dar conta disso? É a alma e a imaginação. E por que atribuir tal façanha apenas a uma capacidade individual? É a personalidade e o pensamento. Quando saber que não é só isso, e que é a alma humana que se liga à imaginação artística? Quando a mentalidade modelar se alinha, reconhece e submete o pensamento à imaginação, a personalidade à alma e à consciência escalar.
Um dos grandes momentos em que testemunhei este fenômeno pode ser contado pela imagem acima. Esta foi criada por uma criança de oito anos em uma das atividades que realizava na Associação Beneficente Direito de Ser, em Campinas SP, onde eu trabalhava com atividades de arte-educação em 2004. Havia a proposta de pintar com as crianças e o autor da imagem, o Samuel, mostrava sempre muita energia durante as atividades. Como um pequenino herói que nunca se resigna, subvertia quase todas as indicações pedagógicas. Era frequentemente assunto das pautas nas reuniões de coordenação e sempre prestes de ser excluído do grupo pelo seu comportamento. Num espaço pequeno e totalmente inadequado para as atividades comumente atribuídas à criação artística, sempre em locais desequilibrados e com um número de crianças inadequadamente grande, eu organizava atividades em que não propunha temas, mas procurava apoiar as tentativas líricas e reconhecer trabalhos interessantes neste sentido, justamente pra proporcionar a aparição do instante poético e, aí sim, seus temas primitivos. A maioria das obras que Samuel criou se perdeu, porém, esta foi registrada a tempo. Nesta pequena pintura guache, é possível encontrar um exemplo desta força anímica que cria independentemente da personalidade. Como explicar a grandiosidade dos elementos que aparecem nela? Não foi uma elaboração racional que a construiu. Foi um ímpeto explosivo e momentâneo quase incontrolável. A imagem do Samuel se mostra a mim como aquele álibi porque me mostra a mesma visão que teve o índio sioux Black Elk, citado por Joseph Campbell: “Eu vi a mim mesmo na montanha do centro do mundo, o lugar mais alto, e tive uma visão, porque estava vendo o modo sagrado de ver o mundo... mas a montanha do centro do mundo está em toda parte”⁶. A montanha de Samuel é essa, a do centro do mundo. É possível ver o movimento úmido da terra, o fogo do céu, da água em sua volúpia e do vento indomável. É possível ver tudo. É uma imagem mítica quando mostra a descida de uma trindade ao centro da montanha dum mundo em chamas. A noite, o dia. A pintura de Samuel impressiona desde a primeira vez que a vemos e nos obriga a aprofundar a consciência. Por que eu vejo tantas coisas nela? Como o Samuel conseguiu alçar a perspectiva arquetípica de uma alma rústica? a mesma de que fala James Hillman: “O logos da alma, isto é, seu verdadeiro discurso, será num estilo imagético, um relato que é totalmente metafórico.”⁷.
Acima temos “Lunar”, uma obra de Mário da Silva, feita com caneta esferográfica sobre papel. É uma outra imagem artística que recria essa situação arquetípica que, da mesma maneira que a pintura do Samuel, eu encontrei nas obras de Mário da Silva. Ele frenquentava o ateliê aberto do projeto Mundo Artista em 2004, que eu criei e coordenava. Mario da Silva aparecia sempre com seus desenhos debaixo do braço e me dizia: “cuidado com esses desenhos... essa é minha devoção...”. Ele tinha 80 anos, diabete aguda e alguns anos de internação em hospitais psiquiátricos. Vivia amparado por uma casa de apoio do Serviço de Saúde Candido Ferreira, mas tinha muita autonomia e convicção de suas escolhas. Mário da Silva às vezes contava algumas passagens dramáticas de sua vida. Ao ver um dos trabalhos de Mário da Silva, um desses seus desenhos feitos sempre com canetas esferográficas, entendo essa qualidade vertiginosa, simultaneamente vertical e horizontal, que é somente possível nas imagens que me remetem a um espaço onírico, no espírito do mundo, em sua dimensão gigantesca, em seu movimento titânico. No desejo de compreensão de seus incríveis desenhos, de uma maneira abrupta, somos obrigados a ser mais do que racional, ampliar a consciência. Temos que esquecer antigos preconceitos de ordenação e aceitar uma complexidade sem precedentes que nos inverte.
Não se trata, porém, de demonstrar o que eu vejo nas imagens apresentadas aqui, dissecá-las, apontar suas referências e conexões com outras coisas, mas inaugurar a relação com todos aqueles que também veem algo nelas. Nestas imagens estão presentes elementos primitivos que provocam o desdobramento da imaginação em si mesmas. A alma rústica que indico aqui é esta que toma de assalto a personalidade, nega a idéia da continuidade progressiva e instaura um evento que, todavia, pode ser preso numa armadilha estética da imagem e criar esse álibi dessa aventura. Essa potência humana, independente de quem a criou, afeta de uma maneira surpreendente. A criação estética desta qualidade permite rastrear o movimento da alma, porém, somente se pode gravar suas pegadas fugidias, assustar-se com seus vultos, viver no constante assombro de sua possível presença. A obra imagética é a testemunha mais fiel dos caminhos da alma.
É também uma consciência de escala que mostra a importancia de reafirmar que a rusticidade poética da alma, em seu atavismo, está em toda manifestação estética, porque acredito que a manifestação estética, que incorpora todas as coisas criadas pelo ser humano, é sempre o desdobramento de uma impulsividade que se expande em espiritualidade pelo mundo e arrasta a personalidade para a consciência. Esse é o movimento primordial do ser humano. Esta alma rústica cumpre uma saga, uma jornada eterna que tem como cenário as vastas terras do espírito do mundo que pode influenciar a mentalidade de modelo a não valorizar as visões fragmentadas da personalidade e a trabalhar para a unidade da alma humana, a alma que está em toda parte, inclusive e muito importante, na necessidade de uma ação política de uma qualidade inédita, como descreve James Hillman: "Político, segundo entendo, não implica em partidos políticos, mas em piedade política; sugere não deixarmos as implicações políticas das idéias tornarem-se grosseiramente inconscientes; que possamos admitir a parte política da psique e, assim, tomar partido político"⁸.
Na pintura de Samuel temos a mesma visão de Black Elk, a montanha é o centro do mundo, mas também está no seu lugar mais alto. É um movimento místico que busca criar uma imagem para uma coisa que não permite imagens sobre si. O modo sagrado de ver o mundo é vivenciar a gravidade do mundo que me envolve, mas que não me permite vê-lo diretamente. Com os trabalhos de Mario da Silva temos mais um testemunho de quem ouviu o barulho do mundo, como diz o poema “A Máquina do Mundo”, de Carlos Drumond de Andrade: "A máquina do mundo se entreabriu para quem de a romper já se esquivava e só de o ter pensado se carpia. Abriu-se majestosa e circunspecta, sem emitir um som que fosse impuro nem um clarão maior que o tolerável. Pelas pupilas gastas na inspeção contínua e dolorosa do deserto, e pela mente exausta de mentar. Toda uma realidade que transcende a própria imagem sua debuxada no rosto do mistério, nos abismos". Samuel, imerso no espírito do mundo, reapresenta uma visão da alma rústica. Mário da Silva, imerso na alma rústica, reapresenta uma visão do espírito do mundo. Com esses dois momentos, uma criança e um velho, que falam da mesma coisa em alteridade, podemos fortalecer nossa intuição de encontrar elementos que podem ser comuns a todo ser humano na relação entre esse impulso poético e essa criação estética, entre essa alma e esse espírito. Porque é só assim que poderemos encontrar a única perspectiva possível para a compreensão da potência do instante eterno. Como lembrava Platão: “Se tudo o que tem vida morresse e ficasse conservado, no momento da morte, não seria absolutamente necessário que todas as coisas, por fim, estivessem mortas e que nada existisse com vida?”⁹.
É incrível como o instante ínfimo é aquele o único capaz de se aproximar do impossível momento da visão do desmedido e que é justamente essa pequenez que pode proteger a alma da violência desta aproximação. É imprescindível compreender como o processo anímico da criação poética é diferente do mecanismo do pensamento para compreender que é o medo da descontinuidade e a ilusão da continuidade que faz com que a personalidade se apoie sobre si mesma e se afaste da reverência diante do evento da visão do espírito. O pensamento somente pode fantasiar sobre seus próprios escombros, embora esta fantasia, e estes escombros, sejam parte da imaginação. Não há nenhum problema no pensamento e suas funções, assim como não há na capacidade das mentalidades como instrumentos em si. O importante é entender que o grande problema do modelo não está em si mesmo, mas na dissimulação, no engano de seus limites diante da consciência da escala, pois, enquanto o mentalidade é instintiva, defendendo-se da ilusão e do medo, a imaginação é intuitiva, tende à liberdade e à equanimidade. Paradoxal e inversamente, quanto menos impulso da intuição, que é anterior ao pensamento, este fruto do instinto, menos grandiosa é aquela, que é a compreensão da experiência desse encontro e da necessidade de suspender o drama entre o vício de dominância do modelo na superação cronológica e linear e o viço da retomada constante por uma outra perspectiva, a da escala.
Pode parecer impossível provar a existência dessa parte expandida que se diz é a alma, da qual a personalidade tem dificuldade em entender e saber como a experiencia, mas é muito fácil demonstrar os limites e truques dessa mesma personalidade, na tentativa de se mostrar a protagonista dos movimentos que não consegue explicar. E isto se dá tanto na admissão, por aqueles que a ancoram pela qualidade da escala, de que tudo além do que conhecem de si mesmos pode acontecer, como pela dissimulação, por aqueles que a manipulam pela quantidade do modelo, de que não pode acontecer nada além do que já esperam. Se o modelo degenerou para uma metástase tecnológica e a escala atrofiou ao ser desprezada na sua potência artesanal, resta a inversão da afirmação dos modelos da personalidade, das mentalidades aprisionadas em identificações contínuas, para uma negação absoluta das certezas positivas pela consciência polissêmica no instante das suas nuances, na sua equanimidade, na panculturalidade da escala dessas almas rústicas navegando libertas pelo espírito dos mundos afora.
1-https://www.santosfc.com.br/o-rei-pelas-frases-dos-suditos/
2- https://youtu.be/wk4bh6B93tc?si=v8BKEs6IiJBMRS0V
3- https://youtu.be/6h0haPT7VeI?si=Zjs57mPxLtpaOpQE
4- Bachelard, G. 2007. A Intuição do Instante. Campinas: Verus. p59
5- Krishnamurti, J. 1982. A Rede do Pensamento. SãoPaulo: Cultrix
6- Campbell, J. 1990. O Poder do Mito. São Paulo: Palas Athena. p97
7- Hillman, J. 1983. Psicologia Arquetípica.São Paulo: Cultrix. p46
8- Hillman, J. 1993. Paranóia.Petrópolis,RJ: Vozes. p68
9- Platão. 2005. Fédon. São Paulo: Rideel. p38