18 de jul. de 2016

sextas utópicas.... (crônica)



da série "sextas utópicas": porém... o melhor mesmo é ser tratado, e tratar os outros, como uma pessoa... antes de tudo as pessoas... esta é a única exigência que pode mudar, equilibrar ou controlar desde um desrespeito mútuo, passando por um simples preconceito individual ou segregação entre comunidades inteiras, até uma opressão social... e isso poderia bastar... e não exigir ser reconhecido por uma identidade qualquer; porque as identidades dividem, separam e provocam conflito, como é bem óbvio, já na sua própria gênese... seja as negando ou as afirmando, pois, toda identificação é fascista (o fascismo psicológico incorporado e cotidiano em cada um que Gilles Deleuze revela e não aquele fascismo histórico datado)... assim como são deste mesmo modo fascistas sem saber os que necessitam desta identidade a defendendo como um direito antes de defender o único direito que importa que é o de ser uma pessoa que aceita o único dever essencial que é permitir que os outros o sejam; é só isso que também permite que qualquer diferença exista... e nunca tentar proteger certas qualidades produzindo mais antagonismo entre estas; como escrevia Walt Whitman: "façam grandes pessoas... o resto vem depois..."