11 de abr. de 2014

prateleiras cheias! (crônica)









é raro a paciência de tentar gostar daquilo que não se entende logo de cara... e dar uma olhadinha melhor... até parece que é chato... mau humor... não entender imediatamente... porque um disco riscado sempre arranha na cabeça: preciso gostar... preciso gostar... preciso ser alegre... gostar! alegre! divertido! alegre! gostar! estou me divertindo! estou sim! agora! muito divertido e alegre e tenho certeza de que gosto do que é o que é pra gostar! talvez seja exatamente por isso que o 'intendível' venda tanto... já vem ali preparado o congelado do que gostar... a demanda por certezas é grande e as ofertas de gostamento, alegramentos e dos entendimentos estão de ventos em popas... desde a mais alta torre de marfim até o rolezinho mais rasteiro... prateleiras cheias!