existe um drama das tragédias mínimas... uma sina de quem suporta alguns pequenos tiranos... desses das casas ao lado... das esquinas mal iluminadas ou mesmo dos palácios insuspeitos; são esses os reais algozes do cotidiano, que teriam morrido há muito se não fossem crias de uma sociedade que, e nunca ficou realmente claro o porquê, existe também para os proteger, mantê-los vivos a qualquer custo... entubados, enchurrascados, embebedados, empanturrados... vomitando barulhos e imbecilidades... porque é desses que se suga a energia dessa sua pasmaceira que arrebenta com tudo por nada (e eles nem sabem); numa situação de natureza bruta mereceriam a morte, mas não... aqui se inverte... os covardes são os que matam e os heróis... os que morrem...
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- o potencial do poema (crítica)
- o princípio da inteligência... (aforismo)
- quem vive pela estética... (prosa poética)
- o mesmo cão... (poema)
- a regra da florzinha (prosa poética)
- continuidades (crônica)
- a regra de areia (prosa poética)
- a regra da palha seca (prosa poética)
- os covardes heróis (crônica)
- alucinações: (poema)
- each flash... (prose poetry)
- comícios poemas... (crônica)
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