há dois tipos de continuidades, na moral humana, a da honra e a da estupidez; o imbecil é invariável... não a invariabilidade da tradição, mas a das manias, dos vícios, da inconveniência asquerosa da repetição das mesmas besteiras nos mesmos horários, nos mesmos lugares, nos mesmos encontros; já a implacabilidade do ser honrado é tradicional, porém, a é no culto da humildade e da participação, do sacrifício, do silêncio na atenção ao entorno e no cuidado em extensão ao que e quem está próximo; o honrado serve, sofre, delicado... se oferece romântico... e abandona, pela vontade, o seu próprio desejo... o imbecil é o que desrespeita a tudo e a todos... só o que o satisfaz é o extrapolar pornográfico de seu próprio exagero, esporreado pela sua própria brutalidade...
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- o potencial do poema (crítica)
- o princípio da inteligência... (aforismo)
- quem vive pela estética... (prosa poética)
- o mesmo cão... (poema)
- a regra da florzinha (prosa poética)
- continuidades (crônica)
- a regra de areia (prosa poética)
- a regra da palha seca (prosa poética)
- os covardes heróis (crônica)
- alucinações: (poema)
- each flash... (prose poetry)
- comícios poemas... (crônica)
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