21 de set. de 2014

humildade desenfreada (prosa poética)





Era mesmo tipo um monge estranho, e ninguém lhe dava tanta atenção; sempre dizia que o maior problema do mundo humano era a pouquíssima ambição da maioria das pessoas. Dizia que a culpa era dessas pessoas que sempre se contentavam com esse pouco despretensioso; estas pessoas medíocres que, num desejo enfraquecido, aceitariam sempre viver apenas com milhões em dinheiro, com mansões luxuosas, máquinas complicadas, conforto, fartura e facilidades. Pregava, por outro lado, que para resolver os problemas dessa humanidade, a ganância deveria ser extrema e sem nenhum limite... que todos deveriam querer a todo custo... tudo aquilo o que pudesse lhes proporcionar uma humildade desenfreada e uma graça selvagem...




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