8 de set. de 2014
espécie e substância (prosa poética)
Não que deixasse de crer em Deus, mas... tinha tantas dúvidas contra a Sua justiça. Parecia-lhe lenta, insuficiente... mesmo incongruente e até inconsequente. Tanta desigualdade no mundo... e essa tremenda dificuldade de entender, afinal, quando e como é pago aos injustiçados aquilo que deles é roubado com tamanha injustiça. Um dia, num sonho, compreendeu. Estava ali numa casa de câmbio, algo intergaláctico, interdimensional, que girava, girava e girava... sem dar tontura ou nenhum mal estar, muito pelo contrário até... era fofo. E, então, num só golpe percebeu que não estava no tempo e nem no espaço se movia... e viu, abismado, que o que fora perdido em espécie... era sempre e imediatamente pago em substância...
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