O novo calhorda do século XXI (seja metido a secular ou divino, pois o bom só melhora, mas o ruim só piora) evoluiu. Para esconder toda a sua canalhice e manter-se a posar de bondoso e compreensivo, já dissimula os cerimoniais do julgamento e da condenação (que desceram finalmente ao senso comum como algo execrável). Porém, covardemente, como é de sua linhagem, continua a deixar bem evidente a sua paranoia para a acusação (em sua obsessão por defender-se de si mesmo, pois, já se sabe que aquilo que fará um grande malefício vindouro é porque já faz qualquer mal odierno). Mas, por um mórbido ritual, e aqui é como a prova reversa de seu poder nefasto, fá-lo-á agora pela liturgia da absolvição...