sabotaram a loucura, excomungaram a revolução; desalmaram a desobediência; sequestraram a rebeldia; o destino anárquico, numa inversão monstruosa, foi tomado do artístico, do porra louca, do bicho solto, do diabo... e agora é da baderna moralística, da selvageria pornográfica, duma razão em crise psicótica, duma ingenuidade estuporada; ou se afundam então num amontoado fragmentado e reverso de manutenção de sortes e imposição de azares, fechados na ilusão também fascista da tolerância litigiosa das identidades, na obrigatoriedade da aceitação mansa... ou negam um cetro a tal verdade e se elevam para uma coletividade, única e responsável, que partilha a sorte e mitiga o azar, aberta na equanimidade panculturalista comunitária; seja, enfim, a negação da moribunda utopia do controle total, porém, na afirmação, então, da realidade retro/libertária de uma antiutopia máxima...