13 de mar. de 2015

Ora... se meus amigos me odeiam... (prosa poética)




Ora... se meus amigos me odeiam...



Era uma vez que, num sonhado país de sonhos, de repente explodiria um dia o que conhecido seria como a batalha dos três exércitos. Dividido assim estaria o paraíso tropical, então, em três partes iguais (e nunca apenas em duas como outros poucos dias antes alguém já pensaria). Ninguém realmente a queria, nem a divisão nem a estranha guerra, mas ali haviam três líderes imbecis, que de líderes só o eram em ser imbecis, e que fomentavam a escolha da imbecilidade que ao povo mais iludia que parte de uma dessas três partes imbecis cada um pertenceria imbecil e irrevogavelmente. E assim, como num daqueles ainda outros dias uma gloriosa maldição amaldiçoaria a tudo e todos, extinguir-se-ia desde sempre o início daquilo que ali sido teria e se apressaria antecipadamente, como sempre tinha sido feito atrasado, o início do fim que nunca nem ao menos possível aconteceria (e nisso ninguém haveria de duvidar que não aconteceria, pois, já surgiriam algumas parcerias e escambos súbitos, para estar prevaricando e estar procrastinando como de costume e vício)... a não ser que, nos lugares e momentos certos e secretos, espectros, da conveniência de um início mais rápido... ou mesmo que, de um ou de outro modo necessariamente inventado, um fim mais demorado, que fosse convenientemente pago numa substancial e acordada, e estapafúrdia mesmo, insana e gananciosa... e pornográfica... babada... propina...




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