o mundo humano já é imenso, ninguém realmente faz ideia aonde chegamos, e não há mais retorno; todas essas máquinas gigantescas, monstruosas, agora nos ditam o tempo, a velocidade e uma força tecnológica autômata que já nos é humanamente impossível acompanhar... e nessa tragédia, se o poder triturador de tal tirania absoluta, que nos torna nada em nós mesmos, está na imposição de uma quantidade colossal de movimentos grotescos e assombrosamente barulhentos e ofuscantes sobre uma escalada assustadora de nossa desumanização... a única resistência possível, e sempre foi esta, está na reescrita de uma poesia arcaica, de uma ingenuidade, simultaneamente, heróica e infantil... e que estes sejam os heróis de seu próprio cotidiano... pela recriação da qualidade de uma alma rústica, primitiva e artesanal, para cada ínfimo pensamento, sentimento ou ato neste mundo...
the human world is already huge, no one really has any idea where we are, and there is no return; all these gigantic, monstrous machines, we now dictate to us the time, the speed and an automaton technological strength that already is humanly impossible to follow ... and there is this tragedy, if the crusher power of such absolute tyranny, which makes us nothing in ourselves , is the imposition of a colossal amount of grotesque movements and fearfully loud and blinding about a frightening escalation of our dehumanization ... the only possible resistance, and has always been this, is in the rewriting of an archaic poetry, of an naivety, simultaneously, heroic and childish ... and let them be the heroes of their own everyday ... by the recreation of the quality of a rustic, primitive and artisanal soul, for every tiny thought, feeling or act in this world ...