19 de ago. de 2014
espelho trincado... (poema)
dos arrepios ingênuos da platéia iluminada, pelo bate bunda da sanca arejada até os festins da estréia treslocada... todos se alvoroçam saltitantes... já no escuro da coxia estreita, na crudeza do cordame emaranhado, carretilhas enferrujadas e na solidão borrada de um camarim de espelhos trincados... é quando o velho farsante se percebe estarrecido de que nunca houve a personagem... mas somente um grande ator de si mesmo...