Era uma vez, num reino fedorento e distante onde desembestava a loucura e a pornografia... um grande torneio. Toda a ralé, desde o bagaço ao xulé, estava sempre a debater ferozmente, cada puto agarrado num grupelho e debruçados bêbados sobre alguns montinhos de migalhas cheias de mofo que chamavam de... conquistas. Enlouquecidos para tentar nomear alguns trambiqueiros já alquebrados pela perdida pobre alma franqueada ao inferno, sempre se gabando de meia dúzia de feitos requenguelas, entre a lama, pinguelas e trapiches. Tais esbaforidos adeptos, enrolados nalgumas de suas bandeiras sujas, embosteadas, passavam os dias se envenenando na própria idiotice. Alucinados, andavam sem rumo com a bunda imunda pelas ruas e praças, e não percebiam que a única coisa que aqueles pobres coitados canalhas tinham realmente a oferecer, mesmo já desentendidos por tantos pactos, entrevados de juras malditas, de um monte de macaquices que faziam na frente de todos pagando o pau, era a quantidade de adesão ao sacrifício, mítico e sangrento, entre os do povaréu que conseguiriam acumular com seus atos de pastelão obsceno, mas, nem esse trunfo... e esse era o grande engodo da velha pantomima da putana que pariu... nunca foi e nunca seria para aquela turba fiel que ofereceriam... e sim, ao mesmo velho demônio, cuzudo e comodista, verdadeiro dono da riqueza daquele mundão também tão velho desde sempre. Endoidados, não queriam nem saber, pois aquelas lutas, pelejadas pesquisas punhetadas e as datas datas datas da porra louca... eram o único e máximo delírio daquela massa abrutalhada... pelos urros de gritaria ensandecida e pela assombrosa estupidez na sua porca merda eternizada...