18 de ago. de 2016
peçonhento (poema)
um grande animal peçonhento
morto ali jazia a feder
gritavam seu nome estranho
era... Poder! Poder! Poder!
ninguém mais o teria por inteiro
seria impossível para
carregar agora seu peso torto
pegavam nacos arrancados
nas dentadas raivosas entre orações
ungidas na tortura e na degola
ungidas no sangue e na rezadeira
no país do antipoema putrefato
na ilha da loucura e da putaria
a turba babando rosnava
habemus banana! habemus banana!