18 de mai. de 2016

manifesto do exílio (prosa poética)





manifesto do exílio derradeiro, entrada na clandestinidade do porraloquismo e expatriamento das almas...

para o seu pior virá é que, entre um governo raquítico imbecil que antes entregou o poder de bandeja num jogo de bate bafinho de figurinhas... sem resistência nenhuma (acorda besta! não tem resistência nenhuma ali caraleo!)... e um governo da nova era da cagaioça geral... que então usará para estar usando o poder para estar limpando as suas bundas imundas... uns nas bocas dos outros e todos outros na boca dum... só porque gostam de bosta e só sabem vender merda e só porque só descobriram como viver de vender merda (só gostam de merda cacete! vampiros chupa merda!)... em verdade, para o seu pior! e tem esse povo fudido que vai se fuder, povo lixo, carnavalesco dum carnaval carnavalzado de camisetas e de bandeirolas e de cornetas de plástico só até dar fome, sede ou sono... e virá uma nuvem roxa e cinza e carregada de total e completa destruição de uma sociedade, que nunca foi ou será nada além de uma punheta infame, e que nunca nem sequer por ventura havia nem supostamente existido ainda no horizonte... o negando, não negando-o... não existirá mais... será metalinguístico na própria miséria! miserento na própria miséria! vão se fuder!